"A geração do novo na história, dá-se freqüentemente de modo imperceptível para os contemporâneos, já que suas sementes começam a se impor quando ainda o velho é quantitativamente dominante. É exatamente por isso que a “qualidade” do novo pode passar despercebida." (Milton Santos).

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Sistema educacional brasileiro pede mudanças

Recentemente foi lançado o documento "Pátria Educadora: A Qualificação do Ensino Básico como Obra de Construção Nacional" que causou polêmica no meio educacional por não ser baseado no Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado em 2014 pela presidente Dilma Rousseff, que estabelece metas e estratégias para a área nos próximos dez anos. O texto, porém, vai de encontro com o lema que sintetizaria o mandato da presidente - "Brasil, Pátria Educadora" — que priorizaria mudanças no sistema de ensino brasileiro.
Outra entre muitas discussões levantadas sobre o tema educação foi tratada no seminário da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE-PR), nesta semana. Na ocasião foi cogitado que o currículo escolar nacional australiano possa servir de inspiração para a construção da base comum curricular do ensino básico no Brasil.
O modelo australiano está sendo cogitado por ter sido construído com base em currículos educacionais tidos como os mundialmente melhores. Ele prevê desde o desenvolvimento de habilidades numéricas à criatividade.
Para Ronaldo Mota, reitor da Estácio, á fato que não há possibilidade de desenvolvimento em qualquer setor que não esteja amparado na educação e que todas as discussões ou mudanças que visem melhorar o sistema educacional são válidas. "Temos feito coisas boas como país, mas não temos feito o suficiente e não é só quanto a recurso financeiro, que também é parte do problema, mas questões de abordagens, políticas, metodologias, gestores. É fato que uma mudança está em curso", avalia.
Dentre as mudanças propostas pelo "Pátria Educadora" está o Exame Nacional do Ensino Médio (Errem) online e a utilização de mais tecnologias em sala de aula, como vídeos e softwares interativos. O documento que ainda está sendo discutido prevê a criação de centros de qualificação avançada professores e de um programa de concessão de bolsas de estudo a estudantes de pedagogia e de licenciatura.
O desenvolvimento e a introdução de novas tecnologias em sala de aula também foi alvo da discussão no II Fórum de Inovação & Educação! Realizado na Estácio no Rio de Janeiro, nesta semana Para os especialistas que presentes novas tecnologias podem ser a solução para o processo de ensino aprendizagem, por atingir muitas pessoas de forma personalizada.
Para Roberto Paes, professor e responsável pela construção de todos os conteúdos para os voluntários das Olimpíadas do Rio 2016, "a cada dia temos mais dados, mas que não conseguimos decifrar". Assim, educar tem se tomado cada vez mais complexo. Isso porque acumulo de dados não implica produção de conhecimento, já que o processo de ensino-aprendizado adaptou-se aos novos tempos, se tomando um desafio para os profissionais que pensam as metodologias do processo pedagógico.

 Leia esta matéria na íntegra :  http://www.clipnaweb.com.br/estacio/Imagens/2015%5C06%5C12%5C0000047539.pdf



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